de 2017


19/01/2010

O mistério de Tunguska


Quem olha para a planície de Tunguska, na Rússia nos dias de hoje está longe de imaginar o que aconteceu há cem anos atrás. No dia 30 de junho de 1908 uma explosão de uma intensidade tremenda abalou a terra. Na época, o acontecimento passou quase despercebido internacionalmente, talvez devido ao isolamento da região, localizada no coração da Sibéria.

É provável que explorações foram feitas no local, mas a turbulência dos próximos anos (a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa, seguida pela guerra civil) deve ter apagado todos os dados do acontecimento. Tivemos que esperar até 1920 para uma expedição científica ser enviada para Tunguska, liderada pelo mineralogista russo Leonid Kulik.



A expedição começou em 1921 e, durante mais de uma década, outras se seguiram. Kulik ouviu os habitantes da região e eles afirmaram ter visto um rastro azul brilhante cruzando o céu, um flash muito brilhante, o rugido de um trovão e as ondas de um choque que bateu no chão e quebrou como um vidro. Para as várias noites que se seguiram o céu estava claro e brilhante.

Kulik também tentou fixar os limites da área do evento, através da destruição de cerca de 80 milhões de árvores em um raio de 50 km de um ponto central onde a força parecia vir. Uma observação aérea revelou que ele realmente tinha a forma de uma borboleta com uma área de 215 000 hectares completamente destruído. No entanto, nem um único sinal de uma cratera foi encontrado.

As observações feitas por Kulik o levou a uma teoria que permanece, até hoje, a mais consistente, apesar das inúmeras especulações que surgiram: a explosão de um meteorito ou de um asteróide a poucos quilômetros do solo. Imagens tiradas recentemente de uma região que ainda não recuperou completamente o seu aspecto normal, mas as fotos tiradas na expedição de Kulik eram o único testemunho de um ambiente devastado, que nunca havia sido visto antes.







Fonte

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1 Comentário:

Casa dos Blogs disse...

Sinistro!

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