
Por volta de 1820, um órfão francês chamado Martin Fugate, portador de um raro gene recessivo para uma doença conhecida como metahemoglobinemia hereditária, instalou-se nas margens do Troublesome Creek, perto de Hazard, Kentucky e se casou com Elizabeth Smith, portadora do mesmo raro gene recessivo.
Foi uma coincidência notável com um resultado bizarro: quatro dos sete filhos de Fugate nasceram com a pele azul brilhante, permanecendo para sempre (Segundo a história, e a imagem acima, Martin Fugate também tinha pele azul). A razão para esta doença de pele estranha só foi descoberta um século mais tarde, quando se percebeu que, devido a uma deficiência da enzima, o sangue dos Fugate tinha uma capacidade diminuída de transporte de oxigénio.
Ao longo dos anos, os Fugates tiveram vários filhos e as pessoas azuis proliferaram. Seis gerações depois, de acordo com um artigo da Science, publicado em 1982, ainda havia Fugates azuis nas colinas de Kentucky oriental.
Fonte