Prefere fotografia ou desenho? Com Johan Thornqvist, não é preciso estar indeciso. Para o sueco, os dois meios são complementares e, por isso, mescla-os e interliga-os nos seus trabalhos, exigindo a atenção do espectador para que distinga a realidade da ficção.
Com esta filosofia, é possível existirem cidades de arranha-céus construidas em cima de bocas de incêndio. Ou vilas de pequenas cabanas montadas em cima dos ramos de uma só planta. Estradas desertas que se povoam de vespas. Ou de vendedores de balões e acrobatas. Carruagens de metropolitano que ganham vida. Comboios e tapetes voadores em campos primaveris. Tudo é possível criar porque Johan não é deste mundo: ele prefere viver no espaço onde a realidade e a ficção se confundem. Aquela linha ténue que separa os dois mundos, combinando o fascínio do não-real à proximidade do não-ficcional. E as possibilidades são ilimitadas.
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