Não só seu Orkut, mas toda a sua vida online: e-mail, facebook, blogs, twitter, contas em jogos online… temos muitos tipos de serviços pessoais na internet. E quando você morre, o que acontece com tudo isso?
Ainda não há um procedimento padrão adotado pelas empresas em relação às contas. Pode parecer desimportante se você só usa a internet para ver e-mails pessoais e fuçar o Orkut dos outros, mas e para pessoas que ganham dinheiro com a internet (através de anúncios em seus blogs, por exemplo)?
Atualmente, a internet está tão valorizada que até mesmo um nome específico de twitter ou um domínio de um site pode valer muito dinheiro. Até contas em jogos, como Ragnarok e outros do gênero, podem ser vendidas por um alto valor quando o jogador está avançando no jogo.
Em um jogo chamado Project Entropia, uma conta chegou a ser vendida por 330 mil dólares, por exemplo.
Mas se você for um famoso jogador, o que acontece com sua conta se você morrer? E em muitos jogos, você pode adquirir bens virtuais com dinheiro real. Será que esses bens passam para seus parentes, como posses normais?
As empresas criadoras dos jogos consideram que os personagens, por serem virtuais, não podem ser herdados dessa forma. Logo, eles não passam o login de sua conta para seus parentes (quer você ache isso bom ou ruim) e, se não for acessada, eventualmente ela irá expirar.
Mas e as páginas de redes sociais? Vemos muitas páginas de gente que já morreu por aí e que acabam virando “memoriais” daquelas pessoas, atualizadas por parentes e que, constantemente, recebem mensagens daqueles que ficaram por aqui.
O MySpace não permite que outras pessoas acessem a conta de falecidos, apenas deletam a conta por inatividade ou então por pedido da família (sem nunca fornecer o login para outras pessoas).
Já o Facebook bloqueia novos amigos que queiram adicionar o morto,
mas permitem que os velhos amigos continuem a mandar recados. No Orkut, parentes podem requisitar a senha dos falecidos e atualizar a página ou então deletá-la.
Segundo psicólogos, essa nova forma de encarar a morte de alguém, mandando recados, pode até ser saudável, já que as pessoas desabafam virtualmente.
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