Cerca de 2,5 mil milhões de euros. Este é o valor estimado dos prejuízos provocados pelo fechamento do espaço aéreo durante uma semana, por culpa da nuvem de cinzas do vulcão islandês. Número gordo em tempo de vacas magras.
Numa altura que as empresas voltam a colocar as mãos na cabeça com o regresso da nuvem de cinzas, outros esfregam as mãos de contentes. O vulcão trouxe uma oportunidade de negócio para um site islandês de vendas online.
E nem precisou de procurar o negócio, "Recebemos um pedido de entrega de cinzas vulcânicas do Eyjafjallajoekull", conta um dos responsáveis do site Mammy.is , a um jornal norueguês.
"Por que não vender cinzas?" foi a ideia que iluminou as mentes daquela empresa e, agora "entregamos cinzas para a Austrália, Estados Unidos, Alemanha, Finlândia e Noruega". 160 gramas custam pouco mais de 83 euros (181,00 reais).
Mas, não pense que estes islandeses vão ficar ricos à conta das cinzas alheias. O dinheiro vai todo para a ICE-Sar, uma organização voluntária que ajudou nas operações de limpeza da zona após a erupção.