de 2017


15/04/2011

Os dois últimos falantes de uma língua nativa não estão conversando entre si

A língua Ayapaneco está morrendo - e os dois últimos falantes no mundo inteiro, em uma reviravolta digna de um filme de Hollywood, simplesmente não querem conversar.

Manuel Segovia, 75 anos, e Isidro Velazquez, 69, são vizinhos na vila de Ayapa nas planícies tropicais do sul do estado de Tabasco, no México. Não está claro se há uma longa discussão entre eles, mas as pessoas que os conhecem dizem que um nunca gostou da companhia do outro.

O antropologista linguístico Daniel Suslak está tentando produzir um dicionário da língua para ajudar a preservá-la antes que desapareça, mas ele ainda não conseguiu colocar os dois juntos para que colete informações sobre o idioma enquanto os dois têm uma conversação nela.

Segovia disse que costuma falar em Ayapaneco com sua mulher e seu filho, mas que eles, apesar de entenderem, não conseguem se comunicar no idioma. Ele acredita que a língua vai morrer quando “bater as botas”. O pesquisador Daniel Suslak está realmente preocupado com isso, já que Segovia e Velazquez não parecem interessados em se encontrarem para ajudar a preservá-la. Os dois já resistiram a várias tentativas do antropólogo. Não se sabe os motivos disso.

[Fontes 1 - 2 ]


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1 Comentário:

Anônimo disse...

Simplesmente dois velhos egoistas, tinha que dar uma sova neles rsrsrs.

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