de 2017


07/05/2011

Cientistas tentam induzir esquizofrenia em um computador

Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade do Texas em Austin e a Universidade de Yale procuraram criar o pensamento de uma mente esquizofrênica em um computador usando uma rede neural virtual. O trabalho baseia-se na chamada teoria hyperlearning da esquizofrenia, que afirma que a doença decorre de uma incapacidade de esquecer ou ignorar informações não-essenciais.

A rede neural utilizada por Grasemann e seu assessor, Professor Risto Miikkulainen, é chamada de discernir. Desenhado por Miikkulainen, discernir é capaz de aprender a língua natural. Neste estudo, foi utilizado para simular o que acontece com a linguagem com o resultado de oito diferentes tipos de disfunção neurológica. Os resultados das simulações foram comparados por Ralph Hoffman, professor de psiquiatria da Yale School of Medicine, com o que viu ao estudar esquizofrênicos humanos.

A fim de modelar o processo, Grasemann e Miikkulainen começaram por ensinar uma série de histórias simples de discernir. As histórias foram assimilados na memória DISCERN na mesma forma que o cérebro humano armazena a informação e não como unidades distintas, mas como relações estatísticas de palavras, frases, textos e histórias.

Depois de ser re-treinado com a elevada taxa de aprendizagem, discernir começou a colocar-se no centro das histórias delirantes que incorporou elementos de outras histórias que tinha sido dito para recordar. Em uma resposta, por exemplo, discernir reivindicou a responsabilidade por um atentado terrorista.

Apesar de intrigante, e estranhamente semelhante à esquizofrenia reais, o estudo discernir não é uma prova difícil da hipótese hyperlearning. É, afinal, uma simulação de como a pertinência de sua produção é interpretada por seres humanos. Mas a abordagem inovadora para o estudo, a modelagem de uma causa de um transtorno cerebral e compararação dos resultados com casos concretos, é notável e poderia ser uma nova e poderosa ferramenta para os médicos.

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