Em 1994, o britânico Graham Mitchell sentou-se no banco dos réus, juntamente com um amigo, acusado pela polícia portuguesa e pelo Ministério Público de ter atirado o alemão Andre Jorling de uma parede de quase 4 metros de altura, ocasionando uma paralisia total dos membros inferiores.
Suspeitou-se de que Graham Mitchell e Warren Tozer (ambos de férias no Algarve) fossem os responsáveis pela queda. A Justiça portuguesa não condenou ninguém, no julgamento que decorreu em 1995 e que tentava apurar se houve o crime de tentativa de homicídio.
Depois de liberados, os dois ingleses recuperaram os passaportes e voltaram para o Reino Unido, onde vivem. Graham Mitchell, atualmente com 49 anos de idade, reside em Canterbury. E foi em sua casa que recebeu a mais estranha notícia da sua vida.
Há poucos dias, ele recebeu a visita da polícia britânica, que lhe comunicou a existência de um mandado de detenção europeu, em seu nome. Motivo: homicídio qualificado. Graham Mitchell é acusado de matar um homem que está vivo. Não encontra razões para este mandado. Exceto um eventual lapso ou erro de tradução no mandado.
Certo é que os tribunais portugueses querem que Mitchell seja devolvido à Justiça portuguesa, para um novo julgamento, quase duas décadas após o fatídico caso que deixou um homem numa cadeira de rodas, mas sem condenações.
O estranho caso ganha contornos insólitos, porque a Justiça portuguesa não apresenta quaisquer provas, segundo adianta a BBC, ou desenvolvimentos neste alegado crime que – segundo os tribunais lusos – Graham Mitchell não cometeu.
Independentemente de se tratar de um erro ou não, Mitchell diz-se "aterrorizado" pelo fato da história renascer das cinzas. E recorda tempos "infernais" que viveu nas prisões portuguesas, pelo que teme reviver o passado.
Depois deste mandado, Graham Mitchell está em liberdade sob fiança e está obrigado a apresentar-se periodicamente as autoridades. Dentro de alguns dias, será ouvido pelo Tribunal de Westminster. Já Warren Tozer, o outro suspeito, não foi contactado pelas autoridades portuguesas, que reabrem um caso que já estava encerrado.
Provavelmente na Alemanha, Andre Jorling arrisca-se a assistir ao julgamento dos seus homicidas...
Suspeitou-se de que Graham Mitchell e Warren Tozer (ambos de férias no Algarve) fossem os responsáveis pela queda. A Justiça portuguesa não condenou ninguém, no julgamento que decorreu em 1995 e que tentava apurar se houve o crime de tentativa de homicídio.
Depois de liberados, os dois ingleses recuperaram os passaportes e voltaram para o Reino Unido, onde vivem. Graham Mitchell, atualmente com 49 anos de idade, reside em Canterbury. E foi em sua casa que recebeu a mais estranha notícia da sua vida.
Há poucos dias, ele recebeu a visita da polícia britânica, que lhe comunicou a existência de um mandado de detenção europeu, em seu nome. Motivo: homicídio qualificado. Graham Mitchell é acusado de matar um homem que está vivo. Não encontra razões para este mandado. Exceto um eventual lapso ou erro de tradução no mandado.
Certo é que os tribunais portugueses querem que Mitchell seja devolvido à Justiça portuguesa, para um novo julgamento, quase duas décadas após o fatídico caso que deixou um homem numa cadeira de rodas, mas sem condenações.
O estranho caso ganha contornos insólitos, porque a Justiça portuguesa não apresenta quaisquer provas, segundo adianta a BBC, ou desenvolvimentos neste alegado crime que – segundo os tribunais lusos – Graham Mitchell não cometeu.
Independentemente de se tratar de um erro ou não, Mitchell diz-se "aterrorizado" pelo fato da história renascer das cinzas. E recorda tempos "infernais" que viveu nas prisões portuguesas, pelo que teme reviver o passado.
Depois deste mandado, Graham Mitchell está em liberdade sob fiança e está obrigado a apresentar-se periodicamente as autoridades. Dentro de alguns dias, será ouvido pelo Tribunal de Westminster. Já Warren Tozer, o outro suspeito, não foi contactado pelas autoridades portuguesas, que reabrem um caso que já estava encerrado.
Provavelmente na Alemanha, Andre Jorling arrisca-se a assistir ao julgamento dos seus homicidas...