de 2017


20/05/2013

Conheça Ai Hasegawa, a mulher que quer dar à luz um tubarão


Com uma população de mais de sete bilhões de pessoas e a escassez de alimentos se tornando cada vez mais problemática, a raça humana precisa de soluções sustentáveis, se quiser sobreviver. A designer japonesa Ai Hasegawa surgiu com uma abordagem muito controversa para resolver questões ambientais relacionadas com os alimentos - a possibilidade de uma mulher dar à luz várias espécies de animais e, eventualmente, comê-los.

Em um de seus projetos mais intrigantes, Ai Hasegawa aborda o problema da reprodução humana em uma época de excesso de população e a crise ambiental. Ela prevê a possibilidade dos seres humanos um dia parir a sua comida e satisfazer suas necessidades nutricionais. A mulher de 32 anos diz que ter um bebê humano não é tão simples como algumas pessoas pensam, especialmente com o nosso mundo prestes a enfrentar uma grave crise alimentar. Ela argumenta que trazer novos seres humanos neste mundo definitivamente não é a resposta, mas dar à luz espécies animais ameaçadas de extinção pode ser exatamente o que precisamos para sobreviver.

"Nós estamos geneticamente predispostos a criar os filhos como uma forma de passar nossos genes para a próxima geração, mas vivemos em uma época onde a luta para educar uma criança em condições dignas é cada vez mais difícil e também devemos comer. Estamos igualmente enfrentando a crescente escassez de alimentos, como resultado do excesso de pesca, uso da terra e crescimento da população. Dar à luz a um animal comestível pode ajudar a prevenir a sua extinção."


Intrigados com a idéia bizarra da designer japonesa, a VICE contactou Ai Hasegawa para saber se ela acha que dar à luz a um animal é mesmo possível.

"Vai ser, num futuro próximo. O útero humano tem o tamanho ideal para um feto. Falei com uma ginecologista sobre formas de o aumentar. Acho que os humanos podiam usar os seus úteros como um aquário ou incubadora", disse ela.

Sobre possíveis problemas de compatibilidade entre a placenta humana e a de um tubarão, por exemplo, Hasegawa disse que a placenta vem do feto, não da mãe, o que quer dizer que não é preciso modificar o DNA humano. 

O problema real é que uma mulher querendo ter um feto animal em seu útero teria que parar a menstruação, e a medicação para isto tem efeitos secundários muito desagradáveis. "Acho que o perfil ideal para concretizar esta ideia seria uma mulher rica, solteira e, acima de tudo, já na menopausa", disse Hasegawa.

"Asseguraram-me que existe a possibilidade de criar placentas de golfinhos ou de tubarões em humanos apenas modificando o DNA dos animais. Ainda estou fazendo pesquisas, mas os tubarões parecem ser os mais compatíveis. E como espécie, os tubarões obedecem aos meus critérios: estão em risco, têm uma longevidade idêntica à de um humano e, o mais importante, são deliciosos", acrescentou.


Mas será que os seres humanos comeriam realmente um tubarão gerado no útero de outra pessoa? Hasegawa parece pensar assim: "Existem animais que comem os seus próprios bebês. E nós comemos vitela, que nasce de uma vaca. Apesar de não as comermos, matamos pessoas que nasceram do útero de alguém. Eu realmente não vejo o problema."

Perguntada se era capaz de comer um golfinho depois de o dar à luz, ela disse: "Sim, depois que ele morrer. O ideal seria poder segui-lo com GPS. E depois dele ser vendido no mercado, comprava-o e comia-o. Assim voltava a tê-lo dentro de mim uma última vez."

[Oddity Central]

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1 Comentário:

Anônimo disse...

Essa mulher é louca sem noção

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