Homem sofre um AVC e perde a capacidade de ficar triste

O britânico Malcolm Myatt, 68 anos, teve um acidente vascular cerebral. Isso afetou o lobo frontal do cérebro, que é a parte do cérebro que governa as emoções. Como resultado, ele perdeu a capacidade de ficar triste. Especialistas dizem que não é incomum um derrame provocar alterações psicológicas, comportamentais e emocionais.
O motorista de caminhão aposentado disse: "Eu nunca me sinto triste. Além disso, ficar triste não iria ajudar em nada mesmo. Eu realmente prefiro estar feliz o tempo todo do que ao contrário. Na realidade, é uma vantagem. O derrame podia ter sido meu pior inimigo, mas não foi".
De acordo com a American Stroke Association (Associação Americana de AVC), muitas das alterações psicológicas que ocorrem após um acidente vascular cerebral estão abaixo do dano físico do cérebro e dependem de qual a parte do cérebro tenha sido afetada, assim como a extensão do dano.
Jogador de rugby sofre um AVC e se torna um cabeleireiro gay

O ex-jogador de rugby Chris Birch sofreu um derrame em um treinamento e ao acordar descobriu que ele era gay.
O rapaz de 26 anos estava prestes a se casar quando ele tentou impressionar seus amigos com um backflip, mas quebrou o pescoço e sofreu um derrame. Quando ele acordou, ele passou por uma mudança de personalidade drástica, que incluiu uma atração por homens.
Birch rompeu seu noivado e encontrou um namorado. Ele também deixou seu emprego em um banco para se tornar um cabeleireiro.
Inglesa fica com sotaque jamaicano após AVC
Linda Walker acordou de um derrame e descobriu que seu cérebro tinha mudado seu sotaque de Newcastle (Inglaterra) em outra coisa. A inglesa de 60 anos pode ter tido a "Síndrome de sotaque estrangeiro", uma condição em que os pacientes falam de forma diferente após uma lesão cerebral. Linda é apenas um dos 50 casos registrados nos últimos 65 anos.
A ex-administradora de universidade odeia o que aconteceu com ela e agora se sente como uma pessoa diferente. Linda diz: "Minha irmã disse que eu parecia italiana, então meu irmão disse que eu parecia eslovaca e alguém disse que eu parecia uma francesa. Mas a última agora é que eu sou jamaicana, eu só não sei como explicar isso".
Pesquisadores da Universidade de Oxford descobriram que os pacientes com Síndrome de sotaque estrangeiro sofreram danos a pequenas áreas do cérebro que afetam a fala.
Homem tem um AVC e se torna um artista digital

Ken Walters não tinha nenhum dom artístico, quando ele sofreu um AVC em 2005. O ex-engenheiro estava vivendo de benefícios após um acidente horrível no outono de 1986 que o deixou em cadeira de rodas e sem trabalho, o que desencadeou uma depressão por 19 anos.
Quando as coisas pareciam que não poderiam ficar pior, Walters sofreu um AVC em sua casa. No entanto, a hemorragia cerebral que poderia tornar a vida de Walters muito mais difícil veio com um presente inesperado na forma de uma habilidade artística e um impulso criativo.
Walters começou a desenvolver arte digital, que o levou a iniciar sua própria empresa de software e um trabalho lucrativo, desenvolvendo jogos da EA com a idade de 51 anos.
Mulher sente um terceiro braço fantasma após um AVC
Depois de sofrer um AVC, uma mulher suíça no Hospital Universitário de Genebra começou a sentir um membro fantasma de um braço que não existe - e nunca teve. Portanto, os médicos a submeteram a uma ressonância magnética.
Após examinar o caso, o neurologista da mulher, Asaid Khateb, chefe da equipe que analisou as imagens cerebrais, disse que trata-se de um caso extremamente raro em que o paciente não somente sente o membro imaginário, como também o enxerga e o movimenta voluntariamente.
Quando os médicos lhe pediram para mover seu braço fantasma, seu cérebro reagiu como se o braço realmente existisse. Além disso, o córtex visual da paciente foi também ativado, indicando que ela realmente via o membro imaginário.
Quando ela foi instruída a arranhar seu rosto, as regiões do cérebro relacionadas ao toque foram ativadas também. O resultado é que a mulher pode usar a extremidade fantasma para aliviar coceiras no rosto.
Este é o primeiro caso conhecido de uma pessoa ser capaz de sentir, ver e deliberadamente mover um membro que não existe. Os resultados foram publicados na revista Annals of Neurology.
Membros fantasma são mais comumente associados com pessoas que sofreram uma amputação - entre 50 e 80 por cento das pessoas que tiveram partes do corpo removidas sofrem com isso.
[Oddee]
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