de 2017


13/02/2013

Corpo da 'mulher-macaco' é enterrado após 150 anos


Uma mulher mexicana que foi descrita como a "mulher mais feia do mundo" foi enterrada mais de 150 anos depois de sua morte e uma vida trágica como uma aberração da natureza sendo exibida em circos em todo o mundo.

Nascida em 1834, Julia Pastrana sofria de hipertricose e hiperplasia gengival, distúrbios genéticos raros que lhe deram um abundante cabelo facial e uma mandíbula saliente, deixando-a com traços simiescos. Ela ficou conhecida como a "mulher macaco" depois que ela deixou o estado de Sinaloa (México), em 1854, quando tinha 20 anos, e foi levada para os Estados Unidos pelo showman Theodore Lent, de acordo com uma comissão norueguesa que estudou seu caso.

Ela tornou-se uma sensação percorrendo a Europa e Rússia. Julia se casou e teve um filho, mas ela desenvolveu uma febre relacionada a complicações do parto, e morreu junto com seu bebê em 1860, em Moscou. Seu corpo foi mumificado a mando do seu marido e seus restos mortais acabaram na Universidade de Oslo, na Noruega.

"Imagine a agressão e crueldade que essa mulher teve de enfrentar, e como ela superou isso. É uma história muito digna", disse Mario Lopez, o governador do estado de Sinaloa que fez com que o corpo de Julia fosse repatriado para o seu estado natal para o enterro.

"Quando eu ouvi sobre esta mulher de Sinaloa, eu disse, seu corpo não pode ficar trancado em um armazém em algum lugar", disse ele.

Saul Rubio Ayala, prefeito de sua cidade natal, Leyva, disse: "Julia vai renascer entre nós e que nunca mais vejamos uma mulher se tornar objeto de comércio".

Depois de uma missa católica romana em uma igreja local, o caixão de Julia foi levado para o cemitério da cidade e enterrado enquanto uma banda tocava música tradicional.


[The Guardian]

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